quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Insanidade sã


O limite da sanidade é o começo da loucura, mas quem definiu essas fronteiras, alguém são ou louco?
Se for alguém são como ele pode saber se nunca foi louco e se foi alguém louco a loucura então é simplesmente a mudança da nossa capacidade de perceber as coisas, as fronteiras da sanidade já mudaram muito no decorrer dos séculos, quem sabe o quanto mais próximo da loucura essa fronteira estará no futuro, muitos índios se drogavam para estarem mais próximos de seus deuses, respeitemos os loucos, pois quem pode afirmar que pelo menos um deles não esta mais próxima da verdade ou de Deus do que você, pois quem julga um louco julga algo que não conhece.
A realidade se baseia em regras teóricas.
Muitas das mais belas obras de arte foram concebidas em períodos de insanidade induzida, será que não foi algo divino que as inspiraram?
Um trago que melhora o humor, um gole que apaga a dor, uma ilusão de algo em pleno esplendor.
Parece a loucura um lugar agradável um paraíso imaginário uma resposta aos solitários.

Não tome o sonho de alguém, nem julgue ninguém, viva a vida que julgue correta e será exemplo daquilo que acredita.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Angustia

Fugir do mundo, se esconder atrás do sorriso,
Procurar o que falta sem saber o que é preciso
Não apreciar até o dia mais lindo,
Sem perceber a natureza florindo,
Não querer ver quem te faz bem,
Chorar sem ter alguém,
Sofrer por não querer sofrer,
Descobrir o medo de viver,
Um vazio que se preenche de amargura,
A mentira se torna uma armadura,
Dor que toma o coração,
Procurar a paz na solidão,
Beijos e corpos se tornam algo do passado,
Lembranças de alguém ao seu lado,
Depender do poder da razão
Livrar o coração de qualquer emoção,
Respeitar o tempo da vida
Capaz de sarar qualquer ferida,
Manter sempre um fio de esperança,
E lembrar dos áureos tempos de criança